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the process of art

VIVÊNCIA ARTÍSTICA 2018

FIM DOS CONTORNOS

Studio Pharus apresenta a exposição “Fim dos Contornos”, resultado da Vivência Artística 2018. A partir do tema, fio condutor das atividades que marcaram esta temporada de projetos, artistas foram provocados a pensar sobre as transformações que marcam o tempo presente – uma clara quebra de paradigmas que impõe outros valores e nos convida a uma permanente revisão de rota. Eleanor Greenleaf, Friedrich Engl e Marilia Furman tiveram seus projetos selecionados entre cerca de 60 inscritos e agora compartilham o resultado das investigações que realizaram em um percurso de quatro meses sob a curadoria da equipe Pharus Bright Design.
A intenção é contribuir com a construção de pontes de integração estética e de comunicação entre o que estava estabelecido e o novo.

ELEANOR GREENLEAF

Londres (1992)

Artista analógica e digital, designer e hacker. Estudou no Royal College of Art, na University of the Arts London e Ravensbourne. Trabalha predominantemente com instalações interativas, esculturas de luz e vídeo.

Na exposição “Fim dos contornos”, lança mão de representações gráficas e objetos para questionar sobre direitos humanos, códigos internacionais de conduta e o estado do planeta na era digital. Migrações, “deep web” e a degradação do meio ambiente, sobretudo a poluição dos oceanos, estão no cerne de “Digital Borders”. 

Digital Borders: Cruzando linhas no espaço virtual

01: Vitrola interativa com imagens 
panorâmicas em discos.

02: Mapa mundial que revela as restrições do Google Street View, um exemplo de controle de fronteiras.

MARILIA FURMAN

(São Paulo, 1982)

É formada em artes plásticas e fotografia. Representada pela PSM Gallery (Berlim), a artista busca construir o seu trabalho como crítica social e explicitar os limites da arte nesta tarefa. Atua como arte-educadora desde 2007.

Na exposição “Fim dos contornos” apresenta o vídeo “Acelera”, em que parte do incêndio no prédio Wilton Paes de Almeida, ocorrido em maio deste ano no Largo do Paissandu, para questionar noções de progresso e desenvolvimento. Estarão expostas também “Rascunhos para Estados” e “Indústria Brasileira”, séries de pinturas conceituais em torno do tema, assim como um painel que detalha seu processo de pesquisa ao longo da vivência artística.

FRIEDRICH ENGL

(Brunico/ Itália, 1984)

Vive e trabalha temporariamente em São Paulo. Estudou Site-Especific Art na Universidade de Artes Aplicadas de Viena (2014-2016) e formou-se em Teatro, Cinema e Estudos de Mídia na Universidade de Viena. Engl trabalha com intervenções espaciais, objetos multimídias e esculturas. Recentemente apresentou o trabalho “Untertage“na FAAP e inicia residência na PIVÔ a partir de Agosto.

O artista interpreta São Paulo como um gigante organismo urbano, pulsante, capaz de se adaptar ou reagir, afastar ou deglutir, como uma ameba que estende ou retrai pseudópodes. A cidade é uma das suas maiores fontes de inspiração, especialmente à noite, quando as luzes artificiais criam lugares com aspecto teatrais e cinematográficos. Na exposição apresenta a instalação “O que achei na praia quando era um pequeno garoto no verão de 1992“.

O que achei na praia quando era um
pequeno garoto no verão de 1992

Instalação site-specific,
materiais diversos

Agradecimentos:
Antonio Gama, Erik Martinelli, Jefferson Conceição, Juliana Henno, Leopoldo Leal, Maria Clara Villas, Normalice Oliveira dos Santos, PortoFabLab, Ricardo Ramalho, Samanda Muniz, Sonya Zh, Valentina Martelli e Equipe Pharus.

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